A Xiaomi atua em vários setores de produtos eletrônicos e no ramo de smartphones “gamers” não poderia ser diferente. A sua linha de smartphones desse tipo ganhou mais um novo integrante, o Black Shark Helo. A segunda geração do smartphone dedicados a jogos trouxe refinamentos e números interessantes, como uma variante com 10GB de RAM. Mas quais foram as outras mudanças? A primeira vista, vale a pena a troca de um pelo outro?
Design
Começado pelo design, houve uma mudança significativa aqui. As dimensões foram reduzidas, mas houve um aumento de tela e o peso se manteve. A traseira foi completamente remodelada e agora é toda de vidro temperado. As laterais ganharam uma linha que brilha na cor verde e o logo agora é RGB — seguindo a tendência do ROG Phone da Asus. Internamente, o sistema de refrigeração foi melhorado e promete reduzir as temperaturas antigas em até 12 graus.
Hardware
No hardware as mudanças não foram muito significativas, mas são bem-vindas. A tela agora aumentou para 6 polegadas com um display AMOLED que suporta HDR. O antigo tinha um display IPS de 5.99 polegadas. O processador se manteve, mas houve um aumento nas memórias: até 10GB de RAM e 256GB de armazenamento interno. Vale ressaltar que esse é o primeiro smartphone do mundo a ter 10GB de RAM. Por fim, houve também uma melhora significativa no áudio.
Em relação aos acessórios, o Black Shark Helo possui um joystick semelhante ao Nintendo Switch e um case com dois coolers. o joystick acompanha o smartphone na caixa, mas o case é vendido separadamente.
Por fim, a Xiaomi implementou o Game Center, que basicamente é um aplicativo que promete melhorar o desempenho do processador, tela, rede e outros aspectos que podem influenciar nos jogos. Resta saber se o primeiro Black Shark também irá receber esse aplicativo de otimização.
Conclusão
Mas e aí, vale a pena trocar? Bom, a opção com mais memória pode ser interessante (principalmente em relação à memória interna, já que não há aplicativos que necessitam de tanta memória RAM), além dos acessórios e tela. Esses são os três pontos mais importantes, se precisa de mais memória e ficou interessado nos novos acessórios e no display AMOLED, a troca pode ser um bom negócio. Mas lembrando que é pouco provável que haja uma melhora no desempenho do smartphone no geral em relação à primeira geração.